sábado, 25 de fevereiro de 2017

A Experimentação "O que quase Ninguém vê"


Quando me propus a mostrar o meu trabalho na Galeria Gare Cultural,  sabia dos novos desafios no que diz respeito ao resultado final de cada um deles. Isso porque muitos dos meus trabalhos como por exemplo as instalações  "Preces" , "O Gaveteiro", bem como alguns objetos, dependem do espaço físico para que sejam concluídos. O Curso de Expografia: uma Introdução. que realizei em 2016 ajudou muito neste processo de organização do meu trabalho. O título da exposição foi escolhido com base nas minhas reflexões poéticas e buscam uma aproximação com o público. Vale conferir!


 

Sobre a Exposição.

Uma frase, uma história, uma música, um gesto, uma ação relacionada a vida simples e cotidiana de cada um de nós, são o estopim para o desenvolvimento do processo de trabalho. As ideias são organizadas priorizando o desejo de preservar e dialogar sobre a efemeridade da vida e suas contradições em atos de resistência: uma chama que teima em não se apagar, preces repetitivas buscando um bem, lembranças cheias de saudades, a escolha por um caminho certo, são as sutilezas do SER, guardadas e embrulhadas em memórias passadas ou recentes.  A partir daí, é realizada uma pesquisa ligada a imagens simbólicas, fotografias e objetos de uso comum, que resultam nas diversas linguagens visuais apresentadas nesta exposição, com a intenção de que o espectador se sensibilize  e busque uma reflexão da apropriação destes objetos de forma poética, criando uma relação com a sua própria história.
Materiais diversos são utilizados para a compreensão do pensamento e  processo artístico como tijolos, gavetas, chaves, fósforos, espelho, giz pastel, grafite, carvão, fotos, pintura, dentre outros objetos carregados de histórias pessoais e afetos.  
 

 

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