O tema desta postagem intitula a obra de Daniel Senise, na 29ª Bienal de São Paulo.
Após ouvir a palestra do artista no centro Cultural Itaú, tive o privilégio de me surpreender com esta obra madura, bem construída, que ao meu ver, está entre as melhores desta Bienal.
Durante a busca de Senise, por materiais expressivos como linguagem perceptiva, ele parte de um imaginário pessoal, que extrai do mundo de cultura de massas. A pintura, enraizada no seu trabalho, se mostra aqui como a janela que ela é para representar as idéias.
Nesta obra, me interessa este lugar com um pouco de silêncio em meio a tantos barulhos e ruídos, um lugar para rever a matéria e a história, onde blocos me trazem à memória a referência ao Sol do Império Egípcio.
Um lugar não sagrado, mas com a possibilidade que se abre para a contemplação e introspecção da obra.
