quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Linha e Pensamento

















Após quase dois mêses de Curso no Centro Cultural Vergueiro, com as artistas Ana Teixeira e Fernanda Chieco, me permito descobrir e pensar o desenho como investigação para o meu trabalho.

A minha busca sempre foi na materialidade da tinta, mas o embate com os trabalho de Paul Klee, Miró, e artistas da história e também do nosso século, me falam como os recursos servem às idéias, e mais uma vez é sempre uma questão de escolhas.

Aprender a pensar o desenho é uma tarefa árdua. Entrar num mundo desconhecido, onde é preciso permear os limites da imaginação, e a forma de interpretação ou não, do mundo que nos rodeia, não tem a ver com a técnica. O que envolve esta ação é a individualidade e honestidade, em paradoxo com a coletividade e a dissimulação de uma idéia.

Exercícios aplicados em aula foram extremamente importantes para a busca de uma identidade nesta linguagem. Aulas teóricas e práticas, e logo em seguida um momento de análise dos trabalhos realizados pelos alunos, agregam troca de experiência e conhecimento.

Acima algumas das minhas pr0duções em aula! Agora, como fazer as próximas escolhas na minha produção, já é uma outra história...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O que me faz viver!


Arte Multidirecional.
O título poderia sugerir uma nova conceituação para a produção artística pessoal, mas se refere à uma nova visão, um novo momento e consequentemente uma nova produção.
Me surpreendi em um começo de ano cheio de atividades diferentes que envolvem as outras capacitações que desenvolvi no decorrer dos meus estudos : a música, o canto, a arte educação e a escrita . Todas elas enraizadas à minha fé cristã.
Tenho pensado desde então, no encontro inevitável da minha pintura e estes desafios. O impacto que uma agregará à outra e vice-versa. Toda essa experiência pode ser frutífera e a frase citada no filme Sob o Sol de Toscana " é preciso viver em muitas direções" de Frederico Felini, talvez resuma o sentimento de se permitir que um novo momento traga uma outra maturidade para a pintura e para a vida.
Isso não significa abrir mão de valores essenciais, nem abandonar o que já foi conquistado, mas sim ampliar a visão, somar experiências e fazer novas escolhas.
Penso de tudo isso que o novo é capaz de elevar os sentimentos adormecidos e impulsionar com coragem, mais uma vez para a vida.