Desde o ano passado participo do Núcleo de Arte Contemporânea da ABRA, que se reúne com frequencia , e tem o objetivo de discutir os processos de criação situando a produção no contexto artístico contemporâneo.
Embora eu tenha alguns assuntos e escolhas que são de meu interesse para a produção, essa experiência tem me ajudado a pensar e avaliar a forma como eu apresento as minhas idéias e a importância dos caminhos que os processos podem indicar.
Em outubro passado, uma proposta tematíca dada por Carolina Paz em um workshop, desafiava os integrantes do núcleo a utilizarem uma linguagem poética que não estavam tão familiarizados, então, depois de muito pensar, escolhi a fotografia.
Não tinha nenhum domínio da câmera que acabara de ganhar, a não ser a utilização automática de quase tudo. Mesmo assim, aceitei o desafio, e o resultado me levou não apenas a produção de fotografias mas de um vídeo com pouco mais de três minutos.
Surpreendende!!! acabei me assutando com o resultado do trabalho e com a avaliação dos orientadores.
E agora??? fui fisgada pela fotografia! A solução foi aprender mais sobre esta arte que me fez olhar com outros olhos a pintura e o desenho. Hoje terminei meu curso intensivo de fotografia, com a Beth Barone, professora da ABRA e fotógrafa .
Uma outra janela se abriu após essas duas semanas, por descobrir as inúmeras possibilidades que a minha simples Prosumer Sony pode me oferecer.
O pensar é importante, mas aprender como lidar um pouquinho com o equipamento, foi incrível. Agora?? mãos à obra!!!
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Instituto Inhotim
Como é possível ficar extasiada com o belo, a cor, o pensamento...
Isso resume o Instituto Inhotim, em Brumadinho, 60kg de Belo Horizonte.
A obra de Janet Cardiff Forty part motet, Instalação sonora, foi capaz de tirar lágrimas dos meus olhos...
Nada como as obras Penetrável Magic Square de Hélio Oiticica e troca-troca de Jarbas Lopes prá nos fazer reler as cores e as suas relações.
Surpreendente a obra de Marcius Galan, Seção Diagonal , quando somos convidados para infringirmos as regras do olhar, e acreditarmos na verdade apresentada, uma ilusão que me deixou 5 minutos em frente a obra, discutindo com aqueles que passavam por ela.
Como não ficar paralisado em frente a monumental obra de Doug Aitken, Sonic Pavilion que capta o som da terra ao vivo, ampliada por microfones colocados num buraco cavado a 200m de profundidade.
Percorrer este espaço composto por museus e galerias, com muito verde e 400 funcionários muito bem treinados, agregou uma experiência sensorial inigualável, que com certeza refletirá no meu processo de pensar a arte!
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